A nossa terra


Aspectos Geográficos

Situada a sul do concelho, na divisória com o concelho de Celorico de Basto beneficia da aproximação da Auto-Estrada A -7, que leva dez minutos a percorrer até chegar à cidade mais próxima (Fafe). Separa-se por apenas 6 Kms da sede de Concelho (Cabeceiras de Basto) e é atravessada pela estrada nacional 206. Alongando-se para sul, Arco de Baúlhe, Santa Senhorinha e Vila Nune são as suas freguesias fronteiriças. Beneficia de bons acessos às áreas com potencial desenvolvimento económico, o que explica o seu crescimento populacional recente, continuando a tendência dispersiva do povoamento. Para quem gosta de viver numa zona calma e estar próximo de tudo o que é necessário... esta freguesia oferece óptimas condições.

Economia

Considerada uma freguesia pobre em recursos, a economia assenta essencialmente na agricultura, que é praticada com técnicas tradicionais. Para além do vinho verde e dos produtos hortícolas, a pecuária embora limitada ao uso doméstico é outra actividade do sector primário que contribui para o sustento da população rural. Do tecido económico de região fazem também parte o turismo rural que encerra um potencial para a promoção da freguesia. Ainda no sector agrícola, destaca-se a produção de cereja não certificada, que contribui bastante para acrescer ao orçamento familiar, tendo mesmo dado a denominação popular à freguesia da “terra das cerejas.” A tanoaria, o fabrico manual de calçado e artefactos em madeira, têm alguma tradição no capítulo do artesanato constituindo pequenos nichos de economia local.

História, Lendas, Monumentos e Tradições

Tendo em mil setecentos e cinquenta e sete (1757), 99 fogos, começou a desenvolver-se na sua mediania rústica. Entre o património desta freguesia, sobressai a casa senhorial da Tojeira e a da Ribeira Grande, a Igreja matriz de S. Tiago e a capela da Senhora do Amparo.
Existem Três colectividades; a Associação, Recreativa Desportiva, Cultural e Social “Os Amigos da Faia”, a Associação motard Os Bastos e a Associação Santiago da Faia.

Da tradição, faz parte a festa em honra de S. Tiago, padroeiro da freguesia, que todos os anos se repete com uma particularidade interessante, o andor do Santo leva um cacho de uvas já maduras embora raramente se ver. Existe uma gíria popular que diz "pelo Santiago pinta o bago" como quem diz que nessa altura as uvas começam a faze do seu amadurecimento. ver também a lenda da Faia.